31 de dez. de 2008

baratas embriagadas


Meu coração pulsa. E , então fecho me em mim, procurando o brilho de seus olhos.
É tudo tão estranho, e fico ligeiramente preocupado quando em meu peito um coração de bosta começa a bater mais forte, quase que estourando a caixa toraxica.
Fico pela esquinas mendigando um pouco de amor, enquanto os cigarros se apagam. Uma barata passa, e, penso que ela deve olhar para nos do mesmo jeito que olhamos para ela, a pequena diferença é que a vida mostra que as baratas devem ter razão.
Seu sorriso plastico me congela e então já não tenho mais nenhuma merda pra dizer,e você se vai e eu fico, mais uma vez na companhia de meus pensamentos, e eles são passageiros como o gosto de seus beijos.
Não tenho fotos suas, tenho uma breve lembraça, e o que antes era certo não passa de uma noção embecil do que deve ser estar com você.
Não , não diga nada, por favor nenhuma palavra. Enjoei das baboseiras que você diz pelo simples fato de elas me ferirem e eu me sentir um porra qualquer, que é o que de fato todos somos.

a cada sopro a sua falta


A cada minuto,a cada passo,
A cada dia, a cada respirar,
A cada mês, a cada amanhecer,
A cada noite, a adormecer,
Me entorpeço com sua falta,
Meus olhos derramam lagrimas,
Meus dias não se findam,
Meu sorriso é falso...
A cada cigarro, a cada cerveja,
A cada musica, a cada viver,
Meus olhos te buscam,
Meus olhos se inundam,
Fico comovido como um deus traido por suas vontades,
Meu caminho é torpe sem ti,
Em cada estrela procuro seu sorriso,
A cada palavra que escrevo sei que algum dia você ira ouvir,
Meus olhos sentem falta de você.
Sou o que você pensa ser lindo,
Talvez seu Elvis,
Talvez eu seja seu passado que nunca foi explorado,
Sei que és minha culpa , minha fraqueza,
Meu motivo de angústia, meu anjo,
Tu és apenas você.

...


Tenho desejado seus beijos,
Tenho procurado você por ai,
Fico tentando provocar encontros ocasionais com você.
Buscando seus passos, talvez pelo seu cheiro.
Você as vezes me nota...mas quase nunca pareço estar lá.
Em outras vezes me olha nos olhos... Ai fode tudo,
As perna ficam bambas e a única coisa que consigo pensar é em seu corpo nu.
Pro inferno com tudo, é só um monte de merda,um montão

entardecer

Sinto o gosto da morte em meus lábios, vejo sua boca... Quero chegar até ela... É tudo loucura, loucura... Mas, te quero.
És o que quero, e na desolação de meu peito és o que me trás esperança, és o símbolo da paz em meus conflitos.
É tudo estranho, como é estranho olhar para você e de desejar...
Tu nada mais que é minha salvação em meu ao apocalipse que é meu viver.
Quem és?
Tudo que eu queria era alguém para amar...
E só agora sei que te encontrei, mas é tarde,
E não venham me dizer: “nunca é tarde”
Peguem suas palavras e enfiem em seus rabos fedidos,
É sempre tarde.

7 de dez. de 2008

bebidas, cigarros e um pouco de amor


Meus olhos abraçam seu corpo, e mergulho nos mistérios de sua mente,não consigo lhe achar nem dentro de mim, nem dentro de você.
Tu se perdeste de si mesma, e então de perdi.
Não se quero ou se devo te encontrar...minhas mãos já não passeiam pelo seu corpo, e meus lábios já não desvendam os sabores de sua pele...as paredes já não nos enxergam.
(silêncio)
(silêncio)
(silêncio)
Minha voz sai muda de minha boca...e gritando em silêncio espanto meus fantasmas e retorno sozinho para meu peito vazio.
Os dias têm sido escuros sem ti, e não há luzes,lua nem sequer um pouco de esperança ...e aqui nada parece real,nada,nada...
Procuro de algum jeito vomitar meu amor em algum canto escuro...mais não vomito é apenas uma ânsia, nada mais.
Daí me uma bebida,acenda um cigarro, coloque uma música...a vida parece um filme triste, com um final mais triste ainda. O ponto final? A morte...e enquanto ela não vem,daí me uma bebida, acenda um cigarro, e veja se o copo se esvazia, ou se o cigarro finda...ou se vida acaba a cada gole, a cada trago ou a cada beijo.

4 de dez. de 2008

sem sentido




Meu amor louco que jamais senti...lábios os quais nunca beijei, um corpo que nunca senti nu...e ainda sinto falta disso que não tive.
Minhas pernas se juntam e se separam em direção ao vazio de um futuro glorioso que nunca contemplarei. Meus pés pisam onde outros já pisaram, mas, meus olhos só vêem o que de fato vejo, e nada é bom o bastante.
Nada parece ter sentido, nem essas porras todas que a gente sente, que dão o nome de amor.como alguém dá um nome ao desconhecido?
nunca enxerguei a felicidade, e de fato se todos a enxergassem veria que a felicidade é melancólica .os cachorros latem...aliás porque os cachorros latem para lua? Eu queria poder latir para lua... caralho a lua em algumas noites é maravilhosa, em outras é só uma merda de um ponto claro no céu.
Meus ouvidos já ouviram tanta merda, que às vezes fico pensando se tenho cara de privada...
No fundo, no fundo apenas quero beber uma cerveja, dar uma mijada dar uns tragos em cigarro barato, e que sabe dormir. Afinal todo copo de cerveja parece o ultimo e tenho a leve impressão que no final de cada cigarro vou morrer.
Que diabos, quantas noites não passei desejando não ser eu e quantas eu me procurei e não encontrei.
O mundo ...o que sei do mundo?só sei que ele deve ser redondo, e que se eu olhar para o céu não vou ver um peixe voando em direção ao arco-íris...ah e só para falar como todos um dia irei morrer, e isto espero ansioso.

18 de set. de 2008

voz

Sua voz suave me desperta da utopia de não ser,
E então desperto e disperso,
Não há nada em mim que seja meu, nada que seja seu...
E eu não tenho palavras, quero apenas escutar sua voz,
Ela é macia e suave,me consola , me confunde...
Quem és? Quem és?
Pergunto quem és, pois já não sei quem sou, e parece que não cabe a mim saber...
(Henrique rosa)

uma dose desespero com duas pedras de gelo



Desce-me mais outra dose por favor...
A cada gole que desce em minha garganta, me sinto com o corpo um pouco mais dormente. Minha boa e velha mente pergunta sobre o desespero humano diante da dor...a dor física, a dor suave de existir...
Mais uma dose...
Uma dor corroendo o estomago, como se ratos estivessem se alimentando das tripas...o que fazer?ouço passos...alguém se levantou da cama...vou lá ver...já volto...melhor acabar com esta dose antes de ir...
Voltei...
Outra dose...
Não tinha se levantado , apenas se ajoelhou na cama e encostou a testa no colchão...olhou para mim, e em seu rosto vi a aparência de que é se esta no inferno...a sua boca se abriu lentamente e balbuciou uma perguntas(sempre elas) ..e me disse; “por que eu?qual é o propósito disso tudo?”.e eu não tive respostas
(Pausa para um grande gole)
Pensando bem, agora tenho uma resposta(ei meu copo esta vazio) ...talvez eu devesse responder; “não há nada sério em mortalidade: tudo é apenas “brinquedo”:renome e graça já não existem” .não, acho que não seria uma boa resposta.
Uma dose mais, e me traga algumas cervejas...
É só a morte mais nada, todos irão morrer, eu e você, não há exceção. E é estranho pensar que um dia iremos deixar de ser...
Na hora da dor física todos clamam por seus deuses, e de nenhum deles obtêm respostas...
Mas acho que nada se compara a dor existencial...pois, não pode , nesse caso nem se iludir clamando por deuses...os deuses já não existem... ai o desespero...
A realidade divina é surreal, e já não consigo me iludir na espera de um paraíso ou até mesmo um inferno...e não consigo , dizer para alguém que sofre e grita: “ai meu Deus , me ajuda”, a esse não consigo lhes dizer que há um paraíso ,mas também não consigo dizer (um grande e guloso copo): “Seu Deus bondoso não ira de atender, e se você morrer agora simplesmente deixara de existir, e não existira em nenhum outro lugar.”
Encho o copo lentamente, o coloco em cima da mesa, abro uma cerveja, bebo cada ml da garrafa como se fosse o ultimo, e então volto-me para o copo e degusto o seu liquido ...de canto de olho observo em um livro aberto algo que se destaca, deixo o copo, pego o livro e então leio:
Do desespero consciente da sua existência;consciente dum eu de certa eternidade; e das duas formas desse desespero,uma na qual se deseja, outra na qual não se deseja ser si próprio .
(Rick rosa)

11 de set. de 2008

pensamentos 3

"quando certa manhã acordou Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos , encontrou-se metarmofoseado num inseto mostruoso .Estava deitado sobre suas costas duras como couraças e,ao levantar um pouco a cabeça, viu seu ventre abaulado, marrom, dividido por nevuras arqueadas, no topo do qual a coberta, prestes a deslizar de vez, ainda mal se sustinha. suas numeorsas pernas, lastimavelmente finas em relação ao corpo com o volume do resto do corpo, tremulavam desamparadas diante de seus olhos
- O que aconteceu comigo?-pensou"
pro diabos quem nunca se sentiu estranho a si mesmo , e não fez a mesma pergunta.
(kafka e rick rosa)

pensamentos 2

Meus passos vão lentamente em direção a esquina escura...minha mente se questiona? E penso sobre a morte. Sempre ela ,ficamos assustados quando percebemos, que ela é real...e por conta disso a humanidade criou seus deuses e promessas de uma vida pós morte...que independente de um paraíso ou não , a idéia foi não deixar de existir...a vida é uma... E por mais que negamos,quantos de nós realmente pararam para pensar em sua própria morte?Pensar que um dia virá deixa de ser?
E aqui estou a caminhar em busca de um nada, tudo é tão finito...parece me muitas vezes que só o passado é infinito...já o futuro tem o seu fim todas as vezes que despertamos de nossos sonhos .
Amores, dinheiro, paz... o que tenho buscado?não sei.
Tenho a sensação que tudo esta completo quando esta incompleto...ninguém tem que buscar a perfeição...o perfeito está no imperfeito, por que quanto se acha o estado perfeito ele parece meio imperfeito , é uma busca pro nada...
Ninguém é perfeito e isso tudo mundo já sabe, o diabo é saber porque escrever ,um monte coisas que ninguém parece ler.
(rick rosa)

pensamentos 1

Uma dança louca de pensamentos e mais uma vez solidão, dançar ou apenas caminhar em silencio na chuva?
Não há mais nada. Nunca houve ,e, sempre esteve lá. No silencio, na escuridão...honestamente...não sei

(rick rosa)

1 de ago. de 2008

eu?sei-lá

hoje nada sinto, uma dor me consome, que dor é essa não sei, só sei que me consome.
que sou eu? sei-lá e faço máxima questão de saber...já que tão pouco sei de mim.
e quem sabe muito de si é um hipocrita, e ninguem já mais saberá por completo... e quem diz haver um caminho para o auto-conhecimento esse não conheçe nenhum caminho verdadeiro...
e eu?sei-lá

henrique rosa

24 de jul. de 2008

cansaço



Cansaço...Minha mente simplesmente gira em torno do

nada. A vida já não tem muita coisa a me oferecer.

O que busco? Não faço idéia, já não vivo

experiências amorosas, e acho que isso não deve ser

ruim. Sou um velho aos vinte e dois anos de idade,

nasci no mundo em que rejeito. Os garotos da minha

geração me parecem estúpidos (a grande maioria), as

garotas seguem o caminho dos garotos (a grande

maioria).
Passo as horas do dia imaginado a morte, pensando

do inferno alheio em que me tornei, queria entender

um pouco mais de mim.
Não acredito que haja um destino traçado por um ser

superior, nem que este ser deixou nos livre para

traçar algum caminho que escolhermos. Sou meu

próprio caminho.
Meus pés trilharam o caminho da fé, para poder

descobrir que não tenho fé.Meus punhos cerrados

socaram o ar.
O que vem a ser o caminho correto a se seguir?
Minha busca tem sido pelo conhecido, mas, qual tem

sido o preço a ser pago?
A minha vida tem parecido um sonho, já que um

pesadelo não deixa ser um sonho.
A busca pelo conhecimento tem seu preço quando se

absorve o que se conhece, descartando aquilo que

não faz sentido...Ai um turbilhão de pensamentos

acontece na sua cabeça, se começa achar que se está

louco.
O mundo não faz sentido algum, e não parece que ele

tenha alguma razão para existir.
O que vem a ser o destino? O que realmente sou? O

que é real além do meu eu?
Entre essas quatro paredes sinto o paraíso e o

inferno, olho os livros, vejo essas palavras que

escrevo, e observo que a Monalisa continua a sorrir

com um ar de escárnio, de que ela ri?
Lagrimas tentam fugir de meus olhos, tentam e não

conseguem, por que eu choraria?
Todo ser humano precisa de algo para disfarçar sua

dor, a dor que sinto é tão falsa e tão real.
O que deve ser feito? O que devo eu fazer?
Tornei-me meu pesadelo, meu pior inimigo.
O que me resta em meio a tanto ódio e destruição? O

amor real se tornou um mito em nossos dias. Hoje o

amor é uma ilusão que criamos para tentar ter uma

felicidade plena (outra ilusão), mas, o amor como

uma boa ilusão se acaba. E a única pergunta que me

resta é; quando a ilusão que é deus deixara de

existir?
A vida me sufoca te tal maneira que nem sei se

estou vivo ainda. O universo plástico que criaram

pra mim desmoronou.
Desde de muito novos nos apresentaram o caminho de

tijolos amarelos, mas, o grande problema, e que

eles não contavam que alguns preferem criar seu

próprios caminhos,ao invés de seguir pelo caminho

pré estabelecido .
Questões me afligem o tempo todo, e me orgulho

disso. Nasci em um mundo de respostas prontas,

então questiono todas as suas respostas.
(henrique rosa)

17 de jul. de 2008

poema

Mãos, pés, lábios,
Uma dança romântica, frenética,
Confundindo a sabedoria dos maiores sábios,
O calor do pecado invadindo uma alma,
O corpo transpirando o cheiro suave do pecado.
Como é agradável o pecado para a natureza humana!
O que seria dos homens se ele não existisse?
Mortais confusos pelo próprio prazer,
Que prazer há maior do que o de amar?

Lagrimas, dor...
É o que restou do amor que a pobre alma da pequena menina sentiu,
A menina do cheiro suave e olhos negros,
De pele clara, suave com um sabor indescritível,
Ah...
Como queria que fosse eu o seu amado, menina,
Como desejei sua cabeça repousando sobre meu peito,
E você envolta em meus braços, se sentindo na segurança de um casulo,
Seus lábios...Sonhei todas a noites com o sabor deles,
(como as noites parecem mais frias longe de quem amamos)

Ainda hoje sofro porque não me amaste,
E você frágil menina...
Pobre...
Quanta dó de você senti...
Chorastes todas a noites... Simplesmente por não ter me amado.
Descansa em paz esta noite pequena menina...
Eu descanso em paz menina...
Pois não sou capaz de tirar a dor que sinto do meu peito,
Mas, não somos culpados pelo amor que sentimos,
Sofremos, porque somos réus da vida cruel...
Não se preocupe pobre menina,
Estas são as primeiras, as primeiras lágrimas de muitas noites que virão...



(Henrique Rosa Nunes)

pequena

Meus olhos não te podem ver,
Mas meu peito lhe sente,
Minha mente te busca na escuridão de meu quarto,
E não te encontro na minha solidão.

Como te desejo,
Meus desejos são apenas esperanças de um futuro,
Um futuro que é separado pela medida conhecida como Km.

Minhas lagrimas tocam o chão,
Meus lábios te buscam,
E um vazio no meu peito mostra que não estas aqui,

Onde estas?
Quando enfim poderei toca-lá?
Por quanto tempo ainda essa tristeza me levara à falta de você?

Queria sentir seu corpo, sua pele,
Queria lhe falar as verdades que me consomem,
E meus olhos lhe consumirem,
Como os olhos do predador buscam por sua presa,
Meu coração lhe busca. (rick rosa)

16 de jul. de 2008

como prometido

Visitastes-me a noite passada minha deusa,
Quão bom foi para meu sono sonhar contigo,
Quão bom foi passar a noite em sua companhia,
te beijar, te envolvia em meus braços,
Sentia teu toque teu cheiro,
Como poderia viver sem que isso não seja real?
Como sobreviverei a meu coração algoz?
Sinto lhe dizer, mas...
..., ..., ..., ..., ..., ..., ..., ..., ...,
..., ..., ..., ..., ..., ..., ..., ..., ...,
Sem que seus toques, seu cheiro,
Sua voz, sua pele, seu abraço, seus beijos,
Se eles não forem reais
Não conseguirei sobreviver á minha própria vida,
Minha vida só tem algum valor se você estiver junto á ela...

12 de jul. de 2008

pessoas


Pessoas,
Vem,
Vão,
Passam,ficam e mais uma vez vão,
Ouvem, fingem,
Bebem,fumam,
Se entorpecem,
Pessoas,
Fingem o que não são,
Se recriam para serem aceitos.
Talvez eu seja igual a eles,
Talvez não seja,
Quem se importa?
(talvez eu?)
pessoas são o que já não sei,
a distancia delas me faz bem,
(na maior parte do tempo)
não me sinto mais preparado para participar de vosso teatro,
As pessoas acham que tem que ser alegre o tempo todo
(fazem tudo por isso).
Pessoas ,pessoas são só pessoas...
Mas que diabos sou então?

sobre a liberdade

O que na verdade passamos a vida buscando senão a liberdade?Somos espíritos livres presos a um corpo aprisionados por aqueles que dizem nos amar...Mas... É chegada hora em que se aproxima o momento de nossa libertação...Onde seremos guiados pelas nossas mentes e dominaremos o não viveremos em pro das paixões que inventados a cada amanhecer.Somos os remanescentes de uma geração morta pelo tempo, no entanto, o espírito de uma juventude passada queima em nosso peito...o grito em busca da liberdade já começa sair de nossa boca. O que vivemos hoje não tem nada do que somos, é ora de sairmos para um mundo onde podemos ser o que somos sem medo.Correr livres sem se preocupar com o porvir o passado já está escrito, o futuro nos cabe escrever a cada momento como são escritas essas palavras. Despertai do sono, não sejamos como zumbis sem vida...já que estamos vivos,viveremos dia após dia ,teremos um dia estórias para contar...Venham, caminhem rumo a vida, se a pergunta é: “podemos?” , a resposta é simples; PODEMOS .Pois já não há pecados, não há juizes, não há deuses para nos julgar. O paraíso e o inferno já não existem e o único céu que nós é possível é aproveitar nossos dias, pois, chegará a época em já não seremos, e o inferno e viver em pro do querem que vivamos. Para nós, a nossa lei será;

1ºame e respeite o seu próximo (e para isso não precisamos da religião, façamos isso de forma sincera não da forma hipócrita que fazem os religiosos)

2ºnão seja prisioneiro da vontade alheia (você é livre para fazer o que quiser desde que respeite a 1ª lei)

3º o que você faz com sua mente será mais importante do que fará como seu corpo.

4º não será consumido pelo consumismo que consome nossa geração

5º viva, pois sois livres.

É tudo tão simples, mas, tudo se perdeu, ainda há tempo? Digo com certeza que “SIM”. Não viveremos com gado, não seremos mais como nossos pais, este é o momento da revolução, onde voltaremos a evoluir. Há tempos a intensidade de se viver foi deixada para trás, temos que trabalhar para comer, comer para ficar saudável, ficar saudável para poder trabalhar, trabalhar para ganhar dinheiro para comprarmos coisas que não precisamos. Pare um momento, olhe a sua volta durante cinco minutos...Pronto... Agora reflita sobre tudo isso que está a sua volta você tem dez minutos para refletir sobre tudo que você viu a sua volta., E se faça a pergunta: o que é realmente necessário para que eu possa viver bem?
Percebeu que você passa a maior parte da vida presa a coisas que não se precisa, está preso a elas, e sabe por que? Talvez você responda que não sabe, mas, é simples você desde muito novo aprendeu que deve buscar a felicidade, e pra isso você não poupa esforços, crê em coisas que se você realmente parar para pensar não fazem sentido, ter um monte de coisas que você não precisa. Qual foi a ultima vez que você parou e fez algo que gosta sem se preocupar realmente com o que acham?
Há momentos na vida que esperamos apenas a morte. Você acorda e diz; “vivo ainda? que merda”,mas já que se esta vivo,o que se deve fazer? Viver.
Tudo parece uma puta loucura, no entanto, a vida é isso ai, entre o acordar e o dormir,acontece muita coisa,inclusive o morrer, porem , a esperança que se vai dormir nos consola de forma insana,quando se restam apenas duas alternativas: levar a mesma vida que levaram nossos antepassados, ou acretidar que se pode mudar nossa realidade.
O que devemos fazer com tudo isso?Talvez se entorpecer, transar, comer, ir a lugares bonitos, mas, para ser sincero... Sei lá.
Tudo é tão estranho, tudo. E o mais estranho é que já não me preocupo com o que antes me preocupava. Alias o que se deve fazer quando nada parece dar certo?
Tudo me parece tão importante, e o importante me parece tão relevante. Tenho tantas pretensões quando uma minhoca. É maravilhoso saber que se esta vivo (muita gente em nossos dias ainda não se deram conta), e todo resto são pequenos detalhes. Procurar a felicidade como algo pleno, e como procurar um pote de ouro no fim de cada arco-íris.
Todos se preparam para o amanhã, com o futuro, com o depois, sem saber que tudo isso; futuro, amanhã, o depois, essas três coisas foram ontem, o precisamos simplesmente é viver.
Paixões e amores são como bebidas, você a aprecia enquanto as tem no copo , e quando acaba, você lava o copo e enche com outra bebida, e começa a beber tudo de novo.
(henrique rosa)

sobre a religião

Quantos guardiões cegos há nas religiões?Ora possa afirmar que a fé por si só faz dos homens cegos, que não se guiam por si só. O mundo para estes é abstrato é irreal, dizem que este é passageiro, no entanto, não percebem que para todo o homem (independente da crença) o mundo é passageiro, pois, nascer e morrer andam juntos e entre estes há a vida que é breve, uma hora de vida e oitenta anos são quase a mesma coisa.
É incrível como a grande maioria dos adeptos das religiões são pessoas com traumas e decepções, para estes a vida lhes é um fardo e é sempre mais fácil acreditar que há um paraíso a sua espera.
Quantas grandes expectativas cercam a morte que nos circunda?Olhamos o mundo e a cada dia vemos novas idéias surgirem sobre a morte e quase todas estão relacionadas a imortalidade do homem.É mais fácil se ver em um amanhã feliz em um paraíso do que se imaginar em uma cova sendo comido por vermes.
A vida humana não tem em si nenhum valor, uma simples bactéria invisível a olho nu pode matar um homem de 100 kilos.
No que acreditam os homens?Por que a necessidade de seus deuses?Ora não é nada mais do que Feurbach acreditava, os deuses são mero antropomorfismo.Não passam de mitos baratos que já nada explicam, pois a cada passo da ciência, é uma crença a menos.Parece não haver espaço para religião na ciência. São duas coisas que não podem estar no mesmo tempo...
Onde encaixar a religião ou a existência de um deus, na realidade do homem racional do século XXI? A cada dia deus parece mais com um axioma, não uma verdade palpável. Quando olho para o céu a cada dia não me parece que a um ser divino, e quando olho para realidade que me cerca,é indubitável, que, se existe um deus, ele é cruel, e se esqueceu de suas criaturas.Onde ira parar com sua religiosidade?enquanto se preocupa em agradar a algum deus quantos seres humanos sofrem?
A pergunta crucial a alguém que crê em um deus pessoal e intervencionista na realidade: olhe a sua volta, olhe sua cidade,o seu país o mundo...quantos seres humanos vivem de forma degradante,sem ter o que comer,cheios de doença ,definhando enquanto esperam a morte trágica?ai pergunto eu ;onde esta o deus bondoso que criou tudo isso?ele não me parece tão bondoso assim.
Para terminar pergunto esperando que você se responda: precisamos realmente de um deus?precisamos esperar o paraíso?
A vida de quem espera o paraíso pode se comparar a uma cerveja deixada exposta ao sol por longo período, e que depois se tenta beber.
(Henrique Rosa)

11 de jul. de 2008

melancolia

Com a cabeça baixa, caminho com passos curtos em meio a escuridão da noite,as trevas me cercam, a boca parece balbuciar um canção triste. O mundo esta sem cor, sem sabor e não posso me lembrar do ultimo sorriso sincero que dei...Quero gritar, não tenho forças, a noite é fria a lua não esta onde deveria estar, tiro as mãos dos bolsos e busco nos bolso do casaco um cigarro, achei um único cigarro, o acendo.Torço que com os tragos se vá a solidão, consiga soprar ao relento essa dor que me consome junto com a fumaça. É só mais um dia, uma noite em só se ouve os cachorros latir nas ruas. Sento no meio fio e termino cigarro, a dor continua em meu peito, continuo a cantar...Tudo parece tão irreal, já não sei quem sou,e quem saberá?
O paraíso é só uma ilusão, já o inferno ele é aqui em meu peito.Lagrimas escorrem de meus olhos, busquei afago nas minhas ilusões, elas já não existem e o que restou delas foram as dores que me consomem na madrugada.Preciso de outro cigarro e alguma bebida.
Existir me parece um fardo que não posso mais levar, mas, ainda insisto, e como um burro de carga me arrasto vida adentro.
Um estranho passa, eu lhe peço um cigarro ele tira um maço do bolso e me dá um cigarro, sento novamente. O sabor do cigarro parece bom quando se esta triste. Um sorriso brota no canta da boca, um sorriso cínico, são as lembranças de um tempo em que as ilusões pareciam reais e satisfatória...Quantos ainda estão perdidos em ilusões, e isso parece tão bom.
Quero beijos e afagos, não os tenho. Não queria chorar, entretanto, as lagrimas já não conseguem ficar presas em meus olhos, elas escorrem pelo meu rosto e caem no chão.
Estou sozinho, e agora olhando pro passado vejo que todos meus amigos se foram.
A chuva começa cair fraca, logo começara cair mais forte, já é tarde, preciso ir,mas, pra onde? Me levando e caminho pela ruas me arrastando e chorando com os céus,o mundo não parece tão bom e especial,e vou seguindo torcendo pela sorte de encontrar um anjo que me tire de minhas lagrimas.
E vou eu me arrastando no meio da madrugada fria e chuvosa, querendo outro cigarro e uma bebida, balbuciando canções e palavras tristes.
"tenho um belo olhar funebre que se perde em meio as trevas, são olhos profundos e melancolicos, já não dizem nenhuma palavra,já não produzem luz...só produzem tristeza.Já não sei se existo, já não sei o que sou,mas, o que importa saber quem se é,se isso é apenas um reflexo triste no espelho"

humanidade

A miséria do ser humano está em existir, só que nenhum mortal reconhece isso. Somos todo miseráveis que acretidamos nas representações arbitrarias criadas pela mente doentia da humanidade. Somos todos mentirosos e mentiras criadas pela necessidade de existir e subsistir.Queremos sempre o que não podemos ter e nada é suficientemente bom ou suficiente para cada um de nós. Os desejos, virtudes, vícios e religiosidade do ser humano é a causa de um mundo inconstante, onde guerras e morte geradas pelo homem não levam a lugar nenhum. As ações do homem parecem uma avalanche na neve que conforme desce a montanha não diminui, mas, só aumenta. Cria guerra para parar guerras, destrói a natureza para viver de forma confortável, no entanto, esta ação gera o aquecimento global que destrói o planeta em que vive.
Chego à conclusão que a única atitude condenada nos dias de hoje é a ação de pensar, o pensar parece contrariar o homem do século XXI, deve ser por causa de um mundo particular que cada ser humano cria para se esconder com seu egoísmo, pois, amar o próximo e se importar com ele é uma atitude do passado, alias hoje o homem vive de acordo com os pensamentos das mídias representativas dominadoras da multidão, e não passam de personagens depravados que já não se reconhecem diante do espelho.

madrugada


Podia ser apenas mais um dia comum, mas, havia algo diferente ele parecia tenso, assustado e melancólico... Seu sorriso a muito tinha se perdido, a vida lhe parecia triste, um fardo que não se podia carregar por muito tempo. Nada, um simples e obscuro nada invadia seu peito triste.Levantou-se foi até a gaveta da cômoda no canto direito do quarto frio e úmido... O radio velho tocava alguma coisa que não se podia entender, por que ele apenas chiava... A janela estava fechada, a luz fraca pouco iluminava, ainda sim dava para ler algum livro (tentava ele descobrir se o conhecimento era bom ou ruim).Abriu a gaveta lentamente tirou algumas roupas da gaveta e as jogou no chão e pegou alguma coisa envolta em uma flanela, deixou aberta e sentou na cama e encostou na parede, sentou, parecia estar em alguma seção zen, parecia calmo , tirou um revolver velho calibre 38 e algumas balas(o suficiente pra carregar totalmente a arma), bala por bala colocou na arma,na alma triste uma lagrima brotou...e escorreu e molhava as sua mão com a arma.Pensava ele que isso seria como brincar de roleta russa só que com a arma totalmente carregada...A radio começou a tocar uma musica clássica só não se podia saber se era Bach ou Bethoven,mas, tocava algo. Começou a suar frio no seu criado mudo ainda tinha meia garrafa de wiski e um copo, resolveu ignorar o copo e pegou a garrafa e gole a gole chegou a metade da metade se lembrando que ele já estava pela metade. Parecia mais calmo, no entanto, tremia. Segurou a arma novamente, levantou-a e colocou o cano dentro de sua boca... Sentia o ferro frio no céu da boca... O relógio marcava dez horas da noite quanto se ouviu um disparo, algo escarlate manchou a parede, o vidro caiu no chão espalhando seu liquido... E um corpo estorteava na cama... E ali ficaria até o ultimo fôlego de vida. o corpo lutava, o cérebro já estava na parede, o corpo continuou sua luta por mais algum tempo e pela manhã se descobriu quem tinha perdido a tal batalha pela vida, o radio ainda chiava.