31 de dez. de 2008

baratas embriagadas


Meu coração pulsa. E , então fecho me em mim, procurando o brilho de seus olhos.
É tudo tão estranho, e fico ligeiramente preocupado quando em meu peito um coração de bosta começa a bater mais forte, quase que estourando a caixa toraxica.
Fico pela esquinas mendigando um pouco de amor, enquanto os cigarros se apagam. Uma barata passa, e, penso que ela deve olhar para nos do mesmo jeito que olhamos para ela, a pequena diferença é que a vida mostra que as baratas devem ter razão.
Seu sorriso plastico me congela e então já não tenho mais nenhuma merda pra dizer,e você se vai e eu fico, mais uma vez na companhia de meus pensamentos, e eles são passageiros como o gosto de seus beijos.
Não tenho fotos suas, tenho uma breve lembraça, e o que antes era certo não passa de uma noção embecil do que deve ser estar com você.
Não , não diga nada, por favor nenhuma palavra. Enjoei das baboseiras que você diz pelo simples fato de elas me ferirem e eu me sentir um porra qualquer, que é o que de fato todos somos.

Um comentário:

Kel disse...

Encontrei seu blog mais por acaso, e ADOREI seus textos! de verdade.
:*