16 de nov. de 2012

uma viagem qualquer...


Afinal o que posso esperar esta noite, além do silencio que me invade, e o que parece passar sempre volta, esta será mais uma longa noite, onde mergulho no infinito de seus olhos ora tristes, esquecerei dos seus sorrisos...e quando a noite se for, vou acretidar em alguma coisa.por mais que eu espere um sorriso qualquer, meus olhos inda não te encontram, a imagens suas se multiplicando pela droga da casa inteira, e você não esta aqui...
Minha boca sente o gosto do passado, tento voltar em vão... aquela velha rua agora me é estranha, e uma chuva torrencial parece querer cair em meus olhos>não conto mais os dias, sei apenas quando começa e termina o ano...não chore é apenas mais um ano que se vai, já tiveram dias mais fudidos que hoje, a vida já não fede tanto quando antes viver já não é um fardo, cedo ou tarde todos minha volta se tornaram Ulisses, e por mais que seu sorriso possa ter sido roubado, e embora você tenha confundido o  inferno com céu, um trem pode ligá-los...a sempre um sorriso novo a ser achado, a sempre uma nova chance de estar errado, mas como saber...cedo ou tarde todos nos tornamos brinquedo  da vida, e vemos tudo que perdemos...é apenas mais um cigarro acesso, é só isso, uma viagem distante para dentro de mim. Parece uma puta de uma merda estranha, mas, não sou muito apegado ao dinheiro, um homem não precisa ir muito longe pra ter tudo que necessita para viver. A cada dia que ando no inferno, descubro um paraíso em coisas simples...é sempre uma fuga.corpo dói, a mente fora de si, perdida vagando em buscas de respostas que não poderão ser encontradas, talvez vividas.risos rompem como raios, rompem o silencio constante , desperto com uma porrada na mente, sem mais nem menos...apenas desperto

3 de nov. de 2012

divagações na madrugada


Procuro lentamente por palavras que se encaixem naquilo que sinto, nem sei ao menos sei o que é, as vezes penso ser uma dor  que qualquer  acido acetilsalicílico ou qualquer outro tipo de acido possa curar...então segure minha mão,hoje quero refazer os velhos passeios que nunca fizemos,mas, as vezes é melhor que fiques longe, pois quando estou com você nem sei quem sou, e muito menos sei que és...e como poderia saber? As mentiras caíram como uma chuva de verão,e ainda sinto esses pingos molharem minha cabeça. Talvez sejam todos sentimentos, talvez seja apenas sono de sonhos que já tive...
Desço morro abaixo procurando sorrisos que sempre me assustam, se antes um menino com medo, hoje um homem que não soube enfrentar seu temores, todas aquelas palavras não ditas ainda parecem nítidas em seus olhos. As vezes sonho, as vezes pesadelos, em comum nos dois só você,o que posso fazer  se existem coisas que não controlamos  e por mais que fugimos, as vezes ainda a vemos no retrovisor.se sorriso perturbador acostuma me trazer paz, o cigarro se apaga, mas , ainda falta alguma coisa...

Meus olhos pesam, minha mente trabalha, e quero seus beijos.
Abro as portas , caminho explorando minhas lembranças, viajando pelo inconsciente ,agora ciente da falta de seus olhos.
Em minhas viagens ,quase sempre te vejo, não sei se sou poeta, ou apenas um viajado qualquer.
Coloco nas linhas que escrevo seu sorriso parece ser meu alvo, mas, quero que você me veja...seus olhos bateram em mim, e neles enxerguei que você pensou naquilo que poderia  ter sido, mas, estamos aqui agora cada um em seu torto caminho... 

Meus olhos pesam, minha mente trabalha, e quero seus beijos.
Abro as portas , caminho explorando minhas lembranças, viajando pelo inconciente ,agora ciente da falta de seus olhos.
Em minhas viagens ,quase sempre te vejo, não sei se sou poeta, ou apenas um viajado qualquer.
Coloco nas linhas que escrevo seu sorriso parece ser meu alvo, mas, quero que você me veja...seus olhos bateram em mim, e neles enxerguei que você pensou naquilo que poderia  ter sido, mas, estamos aqui agora cada um em seu torto caminho... 

Um calafrio corre por todo minha  espinha, acabando em uma lagrima  que foge de meus olhos. Sinto-me atraído por um buraco negro,todo a tristeza me consome...uma grito preciso só de um  grito, mas, já não posso gritar, já não tenho nem voz, nem boca. Me transformei na mente doentia que me carrega através do tempo e espaço,vou  como uma galáxia vagabunda me afastando de tudo até culminar em uma grande e cheio nada.
Por onde meus pés vão, minha mente não acompanha minhas pernas.  É tudo loucura, estou perdido em meu peito. Mas...que se foda tudo, meus olhos só enxergam o que ninguém  consegue ver...o que é tudo isso? Bem se eu soubesse não estaria me perguntando, e que se dane a resposta. 

Vou caminhando lentamente por essas ruas tristes , acendo um ultimo cigarro e vou olhando para um estrela solitária em meio ao céu cinza, e fico tentando imaginar o sabor que seu corpo deve ter,, dou um trago e lembro de seus olhos sempre tão triste, a fumaça foge de minha boca, pareço ouvir sua voz, mas, você a muito já não está, o que devo então fazer?talvez merda nenhuma, meu coração é sempre envadido por sentimentos inconveniente por mais que digam ao contrario o amor é inconveniente , entro em um padaria, pego minhas ultimas moedas, compro um cigarro solto, talvez estar vivo, seja como ser um cigarro solto, acendo o cigarro, caminho e penso que tudo seria mais fácil se você se fosse para sempre, acaba a musica, o cigarro e a noite, só a minha tristeza parece não ter fim...