31 de out. de 2010

noite 3


É só mais uma noite quem não tenho o que fazer, e não sei o que devo fazer. Sem sorrisos sem flores,sem a lua, eu simplesmente estou sozinho no meu quarto, talvez no mundo, uma flor de merda solitária em um deserto mais de merda ainda, ontem me refugiei na bebida, hoje me escondo nessas linhas, esse sou eu mais poderia ser você.e quando mais entro na madrugada, mais dou passos vagarosos para a morte tímida em um canto qualquer dessa casa, ouço uma musica aleatoriamente, mais nem sempre assim, daqui a pouco tenho que sair para fumar e por fim o que restou?!não quero esta noite escrever como minhas paixões me fuderam, e como desejo que esta dor passe. Sou um cara simpático as vezes, outras sou sarcástico um coração suave que deixou criar uma casca Grossa em volta, mas, se vocês querem saber? quero que se foda, não vou mentir dizendo que não me importo, as vezes a única coisa que quero é um sorriso doce envolvendo um “eu te amo”(todos querem isso), outras me bastam umas cervejas e um baseado, simplesmente para fugir um pouco de mim(ou não), a única coisa que tenho hoje são vinte pilas que não posso gastar , mais ainda tenho um cigarros, sou só um homem querendo ser uma garoto e um garoto que não aprendeu a ser homem, meu futuro e obscuro, só me importa que tenho um passado e um presente.

23 de out. de 2010

noite 2


É verdade tava chapado mesmo, mais foda-se, quando deitei a primeira coisa que me veio a cabeça foi você, seu seios dançavam sobre minha pele, e minhas mãos passeavam pelo seu corpo, nos beijávamos , era tudo muito mágico, mais era só uma brisa e eu tava chapado.

15 de out. de 2010

noite 1

eu aqui com um puta sono, procurando um sorriso, e só a tristeza parece me corromper, procuro você e nada encontro, um mergulho cego em abismo, um giro, esquerda, pra cima, nada, tudo raso, tudo escuro,um cigarro, fome, nada, uma cara de bunda, minha dualidade refletida em suas faces. seios fardos, cerveja, loucura, sentido, alegria, e enfim, outro cigarro, me pergunto quantos de nós há em nós mesmos?

esta noite


É como se uma bala perdida acertasse minhas costas de repente, me rendo a morte, e vendo minha alma ao acaso...minha tristeza se esconde atrás de um sorriso ensaiado horas antes no espelho, a merda do mesmo espelho em que parei, olhei pra mim e chorei por varias vezes. Quantas lagrimas não aprisionei nos meus olhos só este mês, e quantas não estou prendendo agora, parece sempre a mesma coisa. Quantas vezes não quis fugir, não do mundo, mais de mim mesmo, e como eu não queria fugir agora...O mundo parece mais cru a cada bituca arremessada ao ar, como eu queria ser uma bituca as vezes. Quantos sonhos não se acabaram como copos de cerveja, me pergunto onde estou, e que sonhos de fato restaram, quantas pretensões não joguei em um lixo qualquer de uma esquina qualquer, antes sonhava em publicar um livro, hoje apenas escrevo pra compartilhar a dor com aqueles que lêem tudo isso, e também sentem um dor semelhante, nem um grito pode ser ouvido, e também não quero gritar, mesmo se eu tivesse força para tal. Antes queria que o mundo me notasse, hoje fico feliz a cada vez que ele me esquece...acordo olhos pro meu livros, cd’s,dvd’s, olho pro meu computador com quem já dividi muito de minhas dores, olho tudo que me cerca em meu quarto, e a única coisa quero é um copo de café e um cigarro, acho que poderia morrer assim. Penso como será minha morte, sozinho em um quarto úmido, cercado dos livros, cd’s, dvd’s, bitucas, pontas, garrafas já vazia de cerveja, um corpo achado depois de uns dias, e eu ainda não sei se isso me alivia ou me assusta...sempre serei o cara que quase deu certo, ma, foda-se dou certo do meu jeito, mesmo errado, não há deuses para me julgar, não a beijos doces para eu beijar, no entanto, ainda tenho meu cigarro acesso. Queria ser tanto, que hoje não sou nada e isso já é tanto. As vezes me sinto um Werther, outras um Bukowski bêbado em algum canto sujo, em outras oportunidades sou apenas aquele velho sonho anarquista que não aconteceu, e agora quando meus dedos dançam ou som de uma musica triste, não sou porra nenhuma, e é o que sou, porra nenhuma, e sou tudo, só por não ser porra nenhuma. Eu queria gostar de alguém e que se alguém gostasse de mim...mais em um lugar tão devastado como meu peito é, difícil seria acretidar que exista amor, em um deserto, água é utopias. Eu queria ser feliz, apenas isso, ser feliz, caralho será que é demais querer um pouco de felicidade. Mais as pessoas que se dizem felizes parecem tão hipócrita...a beleza melhor colocar essa historia de felicidade como ultimo item na minha lista de afazeres, lista inútil, nunca faço porra nenhuma dessa lista. Agora deixa eu pensar um pouco..............um pouco mais de tempo...um pouco mais de vida, um pouco mais de mim, algo no meu peito quer me fazer chorar, e o foda é que não faço a mínima idéia do que seja...mas me sinto assim...triste por ser eu, e feliz por você não ser eu.Só sei que quero mais um cigarro e outra cerveja.

11 de out. de 2010

tic sem tac



Sabe, acabei de me pegar pensando em você novamente, só que já não sei que porra é essa que massacra meu peito, já não sei o que sinto, antes acho que sabia, qualquer bebida me satisfaz, qualquer baseado me é suficiente, ando na merda de um vale tudo com o mundo pra fugir dessa realidade, sim fuga, e é um puta cusão quem nunca fez isso, estamos sempre fazendo isso mesmo, faço de tudo para que tudo seja mais agradável em sua eterna ausência. Hoje me sinto mais forte e quase realizado, tenho quase tudo, consegui minha liberdade, e já não ligo para o que dirão de mim, se sou bêbado ,maconheiro ou simplesmente louco, em outra palavras foda-se,tudo que não tenho posso conquistar , talvez com certa facilidade, só você parece distante, e a cada dia penso; ou ela ou sozinho?ai alimento um ódio por mim mesmo. Porra todo mundo consegue uma buceta fácil por ai, mais eu só quero a merda de cinco minutos pra lhe dizer o que te fato sinto, o que acontecer depois não sei, mais será como morfina para um coração que só apanha. Ouço o tic-tac do relógio paro e fico ali olhando para os ponteiros filhos da puta que não param, acendo um cigarro, sentado na frente dessa merda, esperando que eu não perceba mais o tempo.