11 de jul. de 2008

melancolia

Com a cabeça baixa, caminho com passos curtos em meio a escuridão da noite,as trevas me cercam, a boca parece balbuciar um canção triste. O mundo esta sem cor, sem sabor e não posso me lembrar do ultimo sorriso sincero que dei...Quero gritar, não tenho forças, a noite é fria a lua não esta onde deveria estar, tiro as mãos dos bolsos e busco nos bolso do casaco um cigarro, achei um único cigarro, o acendo.Torço que com os tragos se vá a solidão, consiga soprar ao relento essa dor que me consome junto com a fumaça. É só mais um dia, uma noite em só se ouve os cachorros latir nas ruas. Sento no meio fio e termino cigarro, a dor continua em meu peito, continuo a cantar...Tudo parece tão irreal, já não sei quem sou,e quem saberá?
O paraíso é só uma ilusão, já o inferno ele é aqui em meu peito.Lagrimas escorrem de meus olhos, busquei afago nas minhas ilusões, elas já não existem e o que restou delas foram as dores que me consomem na madrugada.Preciso de outro cigarro e alguma bebida.
Existir me parece um fardo que não posso mais levar, mas, ainda insisto, e como um burro de carga me arrasto vida adentro.
Um estranho passa, eu lhe peço um cigarro ele tira um maço do bolso e me dá um cigarro, sento novamente. O sabor do cigarro parece bom quando se esta triste. Um sorriso brota no canta da boca, um sorriso cínico, são as lembranças de um tempo em que as ilusões pareciam reais e satisfatória...Quantos ainda estão perdidos em ilusões, e isso parece tão bom.
Quero beijos e afagos, não os tenho. Não queria chorar, entretanto, as lagrimas já não conseguem ficar presas em meus olhos, elas escorrem pelo meu rosto e caem no chão.
Estou sozinho, e agora olhando pro passado vejo que todos meus amigos se foram.
A chuva começa cair fraca, logo começara cair mais forte, já é tarde, preciso ir,mas, pra onde? Me levando e caminho pela ruas me arrastando e chorando com os céus,o mundo não parece tão bom e especial,e vou seguindo torcendo pela sorte de encontrar um anjo que me tire de minhas lagrimas.
E vou eu me arrastando no meio da madrugada fria e chuvosa, querendo outro cigarro e uma bebida, balbuciando canções e palavras tristes.

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