24 de jan. de 2011


acordo no meio da madrugada...ligo a TV pra não me sentir tão sozinho, queria mesmo é sair correndo por ai...acendo um cigarro, me sinto quebrado, me sinto sem vida...tudo se resume em quanta dor consigo suportar...como eu queria que você fosse mais real, como eu queria que seu sorriso de fato fosse verdadeiro, mas, você é mentira, é feita de mentiras... você se foi e me cigarro acabou, tantos pensamentos em cinco minutos de um cigarro barato, parece haver tanta tristeza em mim que sou despertado na noite...que futuro pode haver em tanta tristeza? a morte parece ser meu cristo, minha libertação, tantas lágrimas querendo fugir de olhos tristes, é somente a dor que parece uma constante...mais um cigarro por favor, uma cerveja mais por favor, e tudo acaba em uma noite solitária em um colchão velho, tudo acaba ali aonde a solidão insiste em renascer.
queria acordar pela manhã, olhar a o céu azul e acreditar cegamente na nojenta ilusão que tudo parece bem, e que será um bom dia, mas, tudo isso é difícil quando a realidade só se torna aceitável quando se esta chapado, minha vida só parece fazer sentido quando estou auto...sem isso toda dor me toma e rasga meu peito durante as horas que me restam acordado...quero um dose, um trago um cigarro e quem sabe um pouco de amor.amor palavra idiota que faz monstros tornarem-se poetas, poetas tornar-se tolo, e tolos como eu em pessoas nada sóbria. queria que não existisse o amor, queria que não existisse domingos ensolarados, queria que a felicidade fosse sempre real, queria eu existir em outra realidade, porra é tudo tão triste em uma manhã ensolarada.

19 de jan. de 2011


é apenas uma manhã qualquer, e em meio ao transito, respirando poluição, e pensando na metafísica, é tudo tão só em minha cabeça, vejo o rio sujo, carregando a merda de tanta gente, e eu em meu peito levo somente minha morte...só....solidão em meio ao transito de uma grande metrópole...queria uma arma carregada, talvez eu não precise de tanto, uma bala seria o suficiente pra aliviar, funcionaria melhor que a morfina....estou quase morrendo engasgado com um grito de desespero na garganta, em meu peito vão tantas magoas que não mais tenho a esperança tola de ser feliz...e tudo que quero agora é somente outro cigarro...

12 de jan. de 2011


São 3 horas da madrugada, existem madrugas que parecem não ter fim, e você nem está chapado pra ficar como um retardado olhando os ponteiros, mas, a cada tic-tac dos infernos, os pensamentos começam a fazer sentido, é como a porra de um quebra-cabeça , a cada peça as coisas começam fazer, a vida só tem um sentido, o nascer para morrer, o que acontece nesse meio tempo, as vezes fazem sentido, outras não, me fodo por querer as coisas, me fodo por não saber como as conseguir...em meio a madrugada me pergunto o quão burro é um homem inteligente diante da vida...Eu queria ser como o velho Hank, mais não sou, e nem sei quem sou a essas horas...um monte de merda se passa pela minha cabeça, se Nietzsche, se  a pelada de hoje a tarde...só a morte parece ter sentido...é só a merda do tempo, é só a porra de um planetinha azul girando, girando...se eu morrer ele continuará girando, se eu amar ela girará do mesmo jeito...só nos resta envelhecer, o tempo parece passar mais devagar quando a tristeza nos agarra pela garganta...
um silêncio, um olhar, um sorriso, uma noite em claro e nada mais.

3 de jan. de 2011

eu aqui parado, procurando algo que me engane, procurando uma falsa esperança em alguma esquina, nada encontro, me deparo com meus demônios diante do espelho, e tudo que desejo é ter um sorriso sincero...libertar da realidade, me iludir com um beijo, mergulhar em seu corpo nu...ainda não sei se quero seu amor,ah, mas, seu corpo como eu o tenho desejado. caia a noite, a cada segundo, um segundo mais velho...e isso não é nada, logo tudo acaba e em um piscar de olhos amanhece o dia e me deparo de novo com essa tal realidade, e em meio dela tento disfarçar algo que nem sei o que é...logo a noite vem e tudo ficara mais claro