21 de jun. de 2010

JAZ

Caminhando de forma lenta e voraz pelas ruas tristes da cidade, pensando como seria o som de seu sorriso, a cada cigarro acesso uma esperança,não sei se real ou se boba, de sentir-me envolto em seu abraços, a cada cigarro acabado, a bituca voa como se qualquer esperança em ouvir se quer sua voz se vai, minha quimera, já deve ser umas duas da madrugada, ainda tenho cigarros, só me falta algumas cervejas...deve ter algum lugar aberto...compro algumas cervejas, e mais um maço de cigarro, essa noite como preciso deles...paro no lugar de sempre, embaixo da mesma arvore onde jaz meus sorrisos, hoje não há risadas, olho a cidade, e a melancolia me consome...acendo um outro cigarro, ele me leva um pouco mais além, minha boca não fica seca, a cerveja não permite, não há mais diferença do que é ou não real, nem sei ao certo se existo...é apenas o que sou agora, um grande ponto de interrogação, a cidade vista daqui, parece um grande baseado, e eu fico imaginando como deve ser um sorriso sincero ...tudo esta por ai, e eu aqui...