7 de dez. de 2008

bebidas, cigarros e um pouco de amor


Meus olhos abraçam seu corpo, e mergulho nos mistérios de sua mente,não consigo lhe achar nem dentro de mim, nem dentro de você.
Tu se perdeste de si mesma, e então de perdi.
Não se quero ou se devo te encontrar...minhas mãos já não passeiam pelo seu corpo, e meus lábios já não desvendam os sabores de sua pele...as paredes já não nos enxergam.
(silêncio)
(silêncio)
(silêncio)
Minha voz sai muda de minha boca...e gritando em silêncio espanto meus fantasmas e retorno sozinho para meu peito vazio.
Os dias têm sido escuros sem ti, e não há luzes,lua nem sequer um pouco de esperança ...e aqui nada parece real,nada,nada...
Procuro de algum jeito vomitar meu amor em algum canto escuro...mais não vomito é apenas uma ânsia, nada mais.
Daí me uma bebida,acenda um cigarro, coloque uma música...a vida parece um filme triste, com um final mais triste ainda. O ponto final? A morte...e enquanto ela não vem,daí me uma bebida, acenda um cigarro, e veja se o copo se esvazia, ou se o cigarro finda...ou se vida acaba a cada gole, a cada trago ou a cada beijo.

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