14 de out. de 2011

o fim me toca nas pontas dos dedos


o fim me toca nas pontas dos dedos, e invade todo meu ser, vamos, esta é só mais uma noite qualquer, abro as portas lentamente, a cinza do cigarros cai sobre o teclado, busco um lugar m meio ao ratos, aquele sentimento agora me caiu como uma bomba de gás lacrimogêneo, agora me parece apenas um sonho bom que se esquece.
o fim me toca nas pontas dos dedos e me invade, o ronco dos motores, o cair da chuva, suavemente me cai e escorrego em meio ao nada, ouço o meu cair em solos de guitarra, não acredito em muitas coisas, porra é difícil  acreditar em alguma coisa.
logo amanhecerá o dia e o que sinto logo desaparecera em meio a brisa suave, por favor, um cigarro e um cerveja, obrigado, mas, agora preciso preparar um escapada,meus dedos escorregam e escrever enquanto minha mente funciona automaticamente e passeio suavemente pela memoria , dor, amor ou qualquer coisa não existem, não agora, só existe eu neste momento, caminho em meio as pessoas e sua mentiras. dichavo lentamente enrolo e acendo e é tudo, sou levado ao meu paraíso particular...sim sei quem sou, foda-se, agora eu sei...não grite, não chore, não se lamente quando o trem partir, o isqueiro por favor...
ninguém pode me salvar agora, e para que ser salvo? uma dor de barriga, o amor talvez seja isso, estou em paz, enfim o fim me trouxe paz...não há reis, réis, plebeus, maus, bons, deus, diabo, só existe o eu, transbordando e caindo no nada, escorrendo em meio aos velhos rock...é só mais uma noite em que o fim me toca nas pontas dos dedos e me invade.

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