4 de nov. de 2010

noite 5

A porra de uma lagrima insiste em parasitar meus olhos, o que é real de fato, tudo é tão solitário, me sinto como gregor samsa deve ter se sentido, um estranho a si mesmo,alguns dizem que sou inteligência, mais as vezes tudo o que eu queria é não ser isto, tudo é tão estranho, e eu me olho no espelho e vejo um desconhecido a mairo parte do tempo, queria conseguir chorar, a pena de morte de um homem é sua solidão, não por estar só no mundo, mais estar só em si mesmo, ilusão deve ser achar que se tem alguém, caralho algumas cervejas descem mais amargas que outras, e alguns cigarros mostram a mim mesmo o desespero(e que não se vê desesperado quando olha para dentro de si). Sou o fantasma que assombra os meus próprios sonhos, um grito vem na garganta já seca, o que quero agora um copo de água, uma cerveja ou apenas uma esperança qualquer? Tudo é tão simples, tudo é tão complexo. Na boa a merda dos cientistas estão certo em parte, tudo no universo está se afastando, só esqueceram de acrescentar que na vida todos também se afastam. Principalmente em um dia que você só queria estar na porra de um boteco sujo se embebedando, jogando sinuca e fingindo que seu problemas não existem.tudo fingimento, queria um pouco de carinho ou me meter entre as coxas grossas de uma moça qualquer e fode-la como se não se existisse amor nenhum(e há algum?)...melhor será fechar os olhos e dormir...preciso descansar.

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